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Admirador do estilo do norte-americano David Blaine, Jhones está se dedicando a criar os próprios truques |
Jovem mágico londrinense desvenda os mistérios e ensina os segredos da arte de Houdini
Quando o mágico diz que não tem nada numa mão e muito menos na outra, o público acredita, mas um grupo de aprendizes londrinenses quis desvendar os segredos e mistérios da arte de Merlin, Houdini e Harry Potter.
Lorenzo Caproni, seis anos, pode até sonhar com as aventuras do bruxinho de J.K. Rowling, mas o que ele quer mesmo é poder impressionar os amigos com alguns truques.
O garoto e o pai, o engenheiro Denizart Caproni, 41 anos, compartilham a vontade de conseguir tirar um coelho cartola.
''Também sou músico e tenho um espírito de querer divertir. Com o curso de mágica quero distrair melhor as crianças. Gosto ainda de sair da rotina, aprendendo coisas novas'', afirma o engenheiro, um dos participantes do workshop do mágico londrinense Jhones.
O mágico de 17 anos fez os primeiros truques ainda menino e se apresenta atualmente em cruzeiros marítimos e eventos empresariais.
''Comecei a me interessar por magia através da internet e acabei indo para o circo onde, antes de me apresentar, eu trabalhei como vendedor de pipoca'', conta Jhones.
Na opinião dele, um dos melhores mágicos do mundo é o norte-americano David Blaine.
Adepto da mágica que alia humor e teatralidade, Jhones admira o talento de Blaine para realizar números close-up em que o truque é realizado perto do público.
Para o londrinense, o famoso mestre de todos os sortilégios, Mister M, ajudou a valorizar a arte.
''Apesar de polêmico, o Mister M nunca quis destruir os mágicos, mas alertar sobre a falta de inovação, demonstrando que é preciso criar novos números'', comenta Jhones, que diz estar se dedicando à criação dos próprios truques.
Para o funcionário público aposentado Sérgio Inoue, 60 anos, que veio de Siqueira Campos para participar do curso, fazer um objeto desaparecer parece mais fácil do que sumir com a timidez.
''Eu tinha dificuldade de me apresentar em público e cursos, como o de mágica, são uma forma que descobri para me soltar. Me arrependo de não ter buscado isso antes. Teria sido muito melhor para mim''.